VAR no melhor e no pior

Jornada rica em casos em que o VAR acaba por estar no melhor e no pior. Ficou demonstrado que o fator humano é decisivo no sucesso da tecnologia e que o (mau) desempenho do VAR não pode alimentar dúvidas sobre a tecnologia. Em Barcelos, um jogo em que a arbitragem podia ter tido um desempenho negativo com erros graves, acabou por se tornar positiva com o excelente desempenho de Gustavo Correia na função de VAR. O lance decisivo foi a anulação do golo do FC Porto após o vídeo-árbitro analisar a jogada anterior, na qual foi houve um penálti mal analisado em campo. Em Guimarães tivemos o oposto: um jogo marcado por erros graves que influenciaram diretamente o resultado. Rui Oliveira, VAR ‘especialista’, mostrou não ter competências técnicas para desempenhar uma função com um impacto direto nas decisões dos árbitros. Uma infração clara não assinalada numa jogada que culminou em golo e, numa outra decisão, validou um golo ignorando um fora de jogo claro e inequívoco. Chico Lamba beneficiou da sua posição irregular e faz golo após a bola ressaltar no seu colega e posteriormente ter sofrido um pequeno desvio (tentativa de corte) do defesa. Rui Oliveira, inicialmente, não analisou corretamente a jogada e, posteriormente, não cumpriu o protocolo ao não informar ao árbitro para visualizar o impacto do avançado na ação do defesa. Quando assim é, não há tecnologia que resolva.

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