"Nunca imaginei que alguns meses depois estaríamos frente a frente a disputar a final", refere o base/extremo dos Lakers, enquanto o adversário recorda com satisfação essa experiência. "Foi enriquecedor para ambos", destaca
Los Angeles - Quem diria? Kobe Bryant e Reggie Miller, duas das peças mais importantes do xadrez da actual final da competição, passaram vários dias, no Verão passado, na Califórnia, a treinar em conjunto. Objectivo do trabalho: melhorar certos aspectos de técnica individual.
"Não tínhamos planeado nada, mas como o Reggie ia passar férias na Califórnia, na sua cidade, surgiu a oportunidade de nos encontrarmos. Foi engraçado e, acima de tudo, proveitoso, pois não é todos os dias que se pode ter aulas privadas com um dos melhores jogadores da competição", refere Kobe Bryant.
"Falámos de muitos assuntos, a maioria relacionados com a nossa actividade profissional, mas nunca imaginei que alguns meses depois estaríamos frente a frente a disputar a final.
Agora, resta saber quem vai vencer e levar o anel de campeão para casa", acrescenta.
Reggie Miller também se recorda dessa experiência e não tem dúvidas em considerá-la "enriquecedora para ambos". "Sou um perfeccionista e não perco uma ocasião que considere importante para desenvolver o meu jogo. Já não sou nenhum miúdo, é verdade, mas estou longe de saber tudo sobre o basquetebol. E o Kobe, apesar da sua juventude, possui características que eu gostava de melhorar. Foi isso que esteve na base do nosso treino conjunto", conclui o lançador dos Pacers.
PORMENORES
As sessões de treino realizadas nos arredores de LA privilegiaram a componente da técnica individual, embora o trabalho físico também não tivesse sido esquecido, nomeadamente por parte de Reggie Miller, que, nos últimos anos, tem desenvolvido um intenso programa de forma a ganhar mais massa muscular.
"Sempre fui magro e isso, no basquetebol de alta competição, tem algumas desvantagens. Para conseguir receber a bola, tenho de andar metido no meio dos bloqueios e, por vezes, bastava um pequeno toque para ficar em dificuldade. Hoje em dia, já não estou tão 'seco', mas é verdade que me dava jeito ter mais uns quilitos", refere.
Do ponto de vista técnico, Reggie procurou aprender a forma notável como Kobe joga em situações de um contra um. "Ele é exímio nesse tipo de situações, conseguindo movimentações invulgares. É impossível fazer o que ele faz, porque isso está directamente relacionado com a fisionomia de cada um, mas sempre deu para ficar com uma pequena ideia", explica Reggie.
Kobe, por seu lado, esteve particularmente atento à saída dos bloqueios e à facilidade com que Miller utiliza o famoso "passo atrás" antes dos lançamentos de longa distância. "Consegui perceber a mecânica dos movimentos, mas fazê-los é mais complicado. Mas sempre melhorei alguma coisa. Para quem não passou pelo basquetebol universitário, como é o meu caso, todos estes pormenores são importantes para nos ajudar a evoluir", finalizou o jovem de apenas 21 anos, mas já com quatro temporadas de NBA.
Bom, mas as férias do ano passado já ficaram para trás e, de momento, o que importa é ver quem se apresenta em melhores condições para poder chegar ao título. Como diz o povo, "amigos, amigos... negócios à parte!"
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