É um dos casos mais incríveis de polivalência ao mais alto nível no futebol português e ao mesmo tempo um pioneiro nessa arte de ser eficaz em várias funções em diferentes zonas do terreno: em catorze épocas na Luz jogou em todos os lugares e só não foi titular como guarda-redes e ponta-de-lança.
No total de presenças na equipa benfiquista, soma 542 jogos (238 dos quais como extremo-esquerdo) e marcou 125 golos - nas contas para o campeonato, contabiliza 278 presenças e um total de 78 golos. Não enchia o olho, não era um jogador de adornos, mas tinha do futebol uma visão ampla, técnica de elevado nível e disponibilidade absoluta para a luta.
Nas duas conquistas europeias do Benfica, foi extremo-esquerdo em Berna (3-2 ao Barcelona) e médio-centro, ao lado de Coluna, em Amesterdão (5-3 ao Real Madrid), até se fixar como lateral-direito (posição na qual actuou 197 vezes, abordando assim o final da carreira).
Acresce que possui um dos currículos mais extraordinários da história encarnada, que o coloca entre os jogadores com mais triunfos ao serviço do clube: nove títulos nacionais, quatro vitórias na Taça de Portugal e duas na Taça dos Campeões.
O golo mais rápido
Jogador de fiabilidade total, Cavém também apresenta números interessantes ao serviço da selecção nacional: 18 jogos e cinco golos. Outra particularidade prende-se com a final da Taça de Portugal em 1958/59, quando marcou o golo mais rápido da história da competição, aos 27 segundos. Como se não bastasse, o Benfica venceu o FC Porto por… 1-0.
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